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Xamanismo com Margareth Souza

Muito tem-se falado sobre a importância de nos conectarmos com a própria essência, com a natureza ou com o Universo, já que somos todos um. Mas como é possível alcançar esta conexão?

 

O Xamanismo – conjunto de práticas ancestrais relacionadas aos poderes da natureza e que trabalha o despertar através da autoconsciência e autoconhecimento – traz essa resposta ao permitir a reconexão com a natureza que está dentro e fora de nós. Este conhecimento ancestral nos direciona para a conexão espiritual, para curas e para uma vida que flui sem impedimentos.

 

O termo xamanismo deriva da sabedoria siberiana, e por convenção, todos os demais ensinamentos dos povos originários são conhecidos como xamanismo. A terapeuta holística e cerimonialista espiritual Margareth Souza segue a linhagem do xamanismo norte-americano, além dos ensinamentos maias, incas e astecas. Partir da sabedoria dos povos mais conectados que já existiram é uma forma simples e ao mesmo tempo profunda e natural de se unir a própria essência.

 

Entre os dias 05 de maio e 11 de novembro de 2018, acompanhamos os quatro módulos do seu Curso de Xamanismo, realizado no espaço “Ona ti Okan” em Campo Largo, um local lindo e preparado energeticamente para acolher atividades de verdadeira conexão espiritual, sob o comando de Rosicler Palhano e José Nilo Pupo Neto.

 

A identificação da Margareth com o Xamanismo vai muito além da questão profissional, é algo que faz parte da sua essência e de sua vida, conforme ela nos conta em detalhes em sua entrevista. Ela realmente vive esse conhecimento e conduz cada processo de forma única em seus cursos, palestras e atendimentos.

 

Uma marca de seus cursos são as grandes transformações vividas pelos participantes, durante, e também nos dias seguintes à cada encontro. Grandes pendências passam a ser resolvidas naturalmente, verdades essenciais são reveladas, surgem insights sobre temas fundamentais da vida que as vezes nem eram foco de atenção, isso só pra citar alguns exemplos. Percebe-se claramente que a vida passa a fluir e que após cada encontro, algum ponto específico se “destrava”, geralmente aquele que estava bloqueado há tempos e que estava prejudicando o andamento da vida, mesmo que de forma inconsciente.

 

Essas mudanças e transformações são tão profundas que ainda possuem o poder de ir além, pois reverberam para todas as nossas relações, sistema familiar e até mesmo aos que já nos conectamos durante a vida. É comum você participar destas atividades e notar uma mudança clara em relação a alguma pessoa próxima ou um familiar. Uma coisa é certa, a vida se transforma a cada nova experiência xamânica vivida.

 

Os encontros aconteceram em um clima leve e descontraído, sempre em contato com a natureza, ao ar livre, embaixo de árvores, dentro da “tipi” – uma grande tenda em formato de cone, onde o grupo se posiciona formando uma roda.

 

No vídeo abaixo, selecionamos alguns momentos do curso, confiram:

 

 

 

Como o foco do curso é uma profunda conexão espiritual, há um preparo inicial nos primeiros momentos de cada encontro. Para realizar a limpeza áurica, que também é uma forma de cura, Margareth utiliza a sálvia branca – erva sagrada utilizada para a conexão com a fonte divina, com o grande espírito – que é queimada, e sua fumaça é direcionada em torno de cada um dos participantes com o auxílio de uma pena. Ela esclarece que as penas de bichos que voam alto, como as aves de rapina, são as mais indicadas para esta limpeza.

 

Em seguida, utilizando o maracá – chocalho sagrado – e pronunciando a expressão nativa “Aho”, é realizada a invocação aos poderes da natureza, através da saudação a mãe Terra, aos animais, as plantas, as direções, aos elementais, a tudo o que está em cima e embaixo de nós e ao centro, que é de onde tudo vem e para onde tudo vai. “Aho” é uma espécie de saudação, assim como o termo “namastê”.

 

 

Módulo 1 – Introdução ao Xamanismo e as 4 Direções

 

 

Neste encontro aprendemos os conceitos básicos do Xamanismo, o significado e a importância das direções, e como aplicar este conhecimento em diversas situações da vida, pois cada direção tem um poder específico que influencia a vida energeticamente.

 

Tudo parte do princípio de que o mundo em que vivemos é definido pelos poderes das 4 direções – norte, sul, oeste e leste.

 

Cada direção possui uma estação do ano que a representa, uma cor, elemento, expressão do self, aspecto humano, mundo/reino, possui um corpo divino, tem uma manifestação específica, um escudo, uma raça-raíz, e um animal toten que a traduz. Estas informações são importantes para auxiliar na identificação do que deve ser trabalhado primeiro em nossas vidas através das mudanças de direção.

 

Em resumo, o sul está relacionado ao corpo emocional, o norte ao corpo mental, o oeste ao corpo físico, o leste ao corpo espiritual e o centro é onde podemos aprender a lição das quatro direções e do equilíbrio.

 

Então, havendo intenções de mudanças relacionadas a cada uma destas áreas, deve-se direcionar um móvel, objeto ou posicionar-se, com o auxílio de uma bússola, para as respectivas direções dentro do local em que se encontra, que pode ser uma sala, um quarto, apartamento ou terreno, ou a qualquer área em que esteja buscando o equilíbrio. A simples mudança de posição já possui o poder de transformar energeticamente as nossas vidas.

 

As direções podem ser utilizadas na prática para definir a disposição de um móvel na casa ou escritório, por exemplo, ou para escolher o lado da cama em que vai dormir, ou até mesmo para interpretar os sinais do universo, pois as direções tem significados e podem trazer curas, respostas ou orientações, assim como auxiliar na obtenção de determinado objetivo através da energia de cada uma delas.

 

Recebemos ainda uma apostila com as definições de xamanismo, do simbolismo da roda, com informações sobre o significado de cada uma das direções e do centro e também com detalhes sobre as direções secundárias, que são o sudeste, sudoeste, noroeste e nordeste.

 

Aprendemos sobre as 7 cerimônias da Mulher Novilho Búfalo para conexão com a fonte, que  são: Cerimônia dos Chanupas, Bastão da Fala, Tenda do Suor, Roda de Cura, Rito de Passagem, Busca de Visão e Sun Dance, conforme algumas descrições abaixo:

 

– “Rito de Passagem”, que acontece em todas as tribos e seria equivalente a festa de 15 anos hoje, onde as meninas que menstruavam pela primeira vez, arrancavam todos os seus fios de cabelo, simbolizando a passagem da infância para a vida adulta

 

– “Busca de Visão”, com a intenção de encontrar o seu dom, habilidade e objetivo na vida

 

– “Tenda do Suor”, que simboliza a entrada no útero da mãe terra, com o objetivo de deixar morrer o que não serve mais. Todas as tradições vêem o suor como forma de cura e purificação das toxinas físicas, mentais, espirituais e com isso ocorre também a reprogramação do DNA.

 

– “Roda de Cura”, com o objetivo de vivenciar as quatro direções e acessar o centro da roda, para acabar com a roda de samsara e a repetição de situações durante a vida

 

– “Sun Dance”, que é a dança do sol, da gratidão, e renovação da intenção para mais 13 luas

 

O objetivo das cerimônias xamânicas é “girar a roda”, vivenciando as diferentes direções ao se posicionar em cada uma delas, sem estagnar. Ficar na posição do elemento que lhe falta, quando estiver confortável com ele, para então chegar ao centro, realizando assim um salto quântico de evolução espiritual.

 

Margareth lembra também da importância de cada um se posicionar no seu lugar da roda, senão a roda não gira, e o mesmo vale para nossas vidas, onde cada um precisa assumir a sua posição e o seu lugar no mundo.

 

Neste dia foi apresentado o Chanupa, um cachimbo feito de pedra sabão, que possui um receptáculo masculino e um feminino que simbolizam a necessidade de unir as polaridades dentro de si para encontrar a verdadeira paz. Ele tem o poder de trazer a egrégora, a força espiritual para os locais de meditação.

 

A “Cerimônia dos Chanupas”, considerada a mais importante para os índios norte-americanos, é a primeira cerimônia da “Mulher Novilho Búfalo Branco” realizada nas iniciações xamânicas e possibilita que o iniciado passe a guiar cerimônias como estas realizadas pela Margareth.

 

Neste encontro também foi trabalhada a energia dos cantos xamânicos que possuem o poder de chamar os principais poderes da natureza. A Margareth tocou tambor e cantou a música tradicional nativa “Lakota Vision Quest”.

 

Margareth explica que o toque do tambor possui o poder de auxiliar na conexão com o som do coração da mãe terra, já que este foi o primeiro som que ouvimos ainda na barriga de nossa mãe.

 

Outra experiência do dia foi através do contato com uma árvore escolhida individualmente durante uma breve caminhada pelo bosque. Este contato, em conjunto com a canção recitada pela Margareth e a vibração das batidas do tambor, são capazes de proporcionar uma experiência em que é possível sentir desde uma energia viva pelo toque na árvore, até vivenciar curas e liberações de energias imediatas só de entrar no espaço da prática, já que o local do curso foi cuidadosamente escolhido e passa por ancoramentos de energias frequentes, ponto essencial para práticas profundas e transformadoras.

 

Por último, de volta a tenda tipi, participamos da “Jornada Xamânica”, onde todos deitaram sobre os seus tapetes e foi realizada uma meditação guiada. A Margareth fazia com que o som do tambor oscilasse por ritmos mais lentos e mais acelerados justamente no momento final e mais esperado, que é o de entrar em uma caverna imaginária, visualizar e ativar o seu animal de poder. Este animal atua como uma energia que representa a nossa personalidade ou comportamento.

 

Após a meditação, cada um compartilhou sua experiência, que a Margareth prontamente associava ao seu significado simbólico, traduzindo a mensagem recebida através da visualização e orientando um a um.

 

Curiosamente o único animal que foi visualizado mais vezes entre os participantes, foi o urso. Os demais viram animais completamente diferentes entre si.

 

A conexão com o animal de poder proporciona um “faro aguçado”, você passa a saber o que tem que fazer, além de acentuar o dom da receptividade, assim como acontece com os animais.

 

Cada animal tem um significado, que pode ser visto no site “Voz dos Elementos”.

 

No dia-a-dia também devemos prestar atenção a tudo, especialmente aos animais ou insetos que aparecem em nossa frente, pois sua energia pode ser interpretada e assim indicar respostas para os dilemas atuais de cada um.

 

Este foi mais um dos aprendizados que tivemos, afinal, recebemos sinais do Universo o tempo todo, basta estarmos atentos aos detalhes e buscar o seu significado para alcançar o entendimento, afinal nada, nada mesmo é por acaso.

 

 

Módulo 2 – Confecção do Bastão da Fala, Consagração e Roda de Resgate de Alma

 

 

O segundo módulo começou com a canção de abertura das rodas, realizada com o uso do tambor e do chocalho, com o objetivo de chamar alguns poderes como o da Mãe Terra, dos animais, do chocalho sagrado, entre outros.

 

Em seguida foi realizada a “Cerimônia dos Chanupas” – o cachimbo sagrado – que tem como objetivo unir o masculino e o feminino, pois quando a união acontece fora, acontece também dentro, possibilitando assim se alcançar um ponto de equilíbrio.

 

Durante a cerimônia, o cachimbo passa pelas mãos de todos na roda, alguns tragam e outros apenas o seguram, em frente ao corpo, se conectando com a força espiritual presente.

 

O uso do cachimbo com tabaco ou sálvia branca tem o poder de clarear a mente para a tomada de decisões, pois traz a calma para dentro do ser. Durante esta consagração do tabaco, acontece a conexão com o interno e cessa o diálogo mental.

 

Margareth comenta que todo este trabalho interno é importante porque somos 100% responsáveis por tudo o que acontece no planeta, e devemos curar os fios da teia da vida, citando ainda o Ho’oponopono como uma das formas de alcançar esta cura.

 

Em seguida participamos da “Roda do Bastão da Fala”, uma das 7 cerimônias da “Mulher Novilho Búfalo”, onde os participantes construíram o seu próprio bastão utilizando um galho de árvore escolhido. Nesta atividade prática, foram utilizados os materiais que cada um trouxe para personalizar o seu bastão, como couro, fitas com as cores das direções, penas, cristais, miçangas, entre outros.

 

O bastão da fala é um escudo formado pelos símbolos pessoais das direções sagradas do norte, sul, oeste e leste. Ele traz as quatro direções e os símbolos que precisamos manifestar em nossa vida em cada direção. O importante é que nele estejam presentes materiais que representam o reino animal (couro, pena), vegetal (galho que forma o bastão) e mineral (cristais, pedras). O reino humano é acrescentado por quem segura o bastão durante uma conversa, fechando o circuito de alquimia entre os 4 reinos e direções. Este circuito propicia o silêncio interno que possibilita encontrar o fio condutor das nossas próprias demandas internas. É possível também meditar ou escrever um texto segurando o bastão da fala.

 

Após a sua criação, o bastão é consagrado durante a cerimônia, passando a carregar em si a força da conexão com os reinos sagrados e fica assim pronto para ser utilizado no dia-a-dia, em conversas diversas ou até mesmo naquelas mais difíceis de serem feitas por envolverem uma alta carga emocional. Ele é importante para que possamos elaborar nossos pensamentos, sentimentos e falar com o coração.

 

Interessante perceber que ao segurar o bastão da fala para se apresentar ao grupo na roda, a energia envolvida proporciona uma segurança e clareza extras, que faz até com que os mais tímidos percam a inibição e se apresentem como sempre gostariam de ter feito em toda a sua vida. Foi nítida a vontade de todos de realmente compartilhar suas histórias com muita verdade, inclusive sem perceber o tempo passar.

 

Ele pode ser utilizado em uma conversa entre duas ou mais pessoas, e até mesmo em reuniões de trabalho, onde os participantes estejam abertos a experienciar uma maior conexão entre si.

 

Para utilizá-lo, basta segurá-lo com as duas mãos e dizer o que deve ser dito. A outra pessoa só começa a falar e dar sequência na conversa ao receber o bastão em suas mãos.

 

O bastão da fala nos traz muitas lições que podem ser aproveitadas em nosso dia-a-dia. Quem segura o bastão é quem tem o poder da fala, enquanto que os demais devem prestar atenção no que é dito, sem interrupções, devem apenas ouvir. Esta é uma forma de dar valor ao outro e a sua palavra, que é sagrada e deve ser tratada como tal. Segurar o bastão também auxilia quem fala, a falar com o coração, a falar a sua verdade, dissolvendo as dificuldades de comunicação resultantes de crenças e padrões que podem estar arraigados em cada um.

 

Segundo a Margareth, é comum não conseguirmos escutar o outro em sua inteireza porque não escutamos nem a nós mesmos e criamos respostas antes mesmo do outro terminar de falar. Devemos treinar a escuta empática, para conseguir ouvir o outro e poder se colocar no lugar dele.

 

A intenção é a de que um dia não precisaremos mais usá-lo.

 

Outra cerimônia muito profunda realizada foi o “Resgate de Alma”, onde acontece o retorno de pedaços da alma que ficaram presos em alguma situação ou trauma vivido, para que possamos seguir inteiros novamente.

 

Quando passamos por situações como uma perda significativa, uma mudança drástica, ou momentos de extrema euforia ou alegria, a alma as vezes não aguenta tamanha carga energética, sai de nós, e não volta inteira, ficando uma parte dela presa nesta situação vivida.

 

A cerimônia acontece através de uma meditação guiada com o auxílio de um tambor e uma vela posicionada próxima a cabeça, e tem o objetivo de neutralizar as emoções com relação as lembranças de alguma situação já vivida, preparando a alma para recuperar seus vínculos energéticos. Em determinado momento da meditação, cada um recebe um sopro sobre o seu chakra cardíaco, momento este em que a alma retorna.

 

O curioso é que este resgate pode acontecer com alguém da sua rede de relações mais próximas, que nem estava ali naquele momento, mas que será afetada energeticamente por esta cerimônia, já que estamos ligados a todas as nossas relações, tanto presentes quanto passadas.

 

Módulo 3 – Confecção do Escudo Pessoal

 

 

Após a cerimônia de abertura inicial da roda, recebemos a aplicação da técnica xamânica de alinhamento energético com o uso de cristais, realizada pela Margareth.

 

Em seguida, aprendemos sobre o escudo pessoal, que é um instrumento físico feito em couro, que auxilia na conexão com os elementos e as direções, onde o sul representa as emoções, o norte o corpo mental, o oeste a conexão espiritual e o leste a ação.

 

O escudo traz as 4 direções sagradas e os símbolos que precisamos manifestar em nossa vida em cada direção, lembrando que o universo provê absolutamente tudo o que precisamos.

 

Margareth acrescenta: “Os nativos têm como primícia trazer os sonhos de suas habilidades e propósitos através de símbolos no tonal/ tangível, e o escudo serve para que possamos olhar esses símbolos e nos reconhecer como seres divinos”.

 

Antes de confeccionar o escudo, todos realizaram uma meditação no bosque em contato direto com uma árvore escolhida. Após este momento de interiorização, cada participante pintou a imagem visualizada ou intuída durante esta meditação sobre o seu escudo.

 

Ao finalizar os escudos, cada um relatou a sua experiência e foram feitas considerações sobre cada um deles e sobre o seu significado, aprofundando a percepção das necessidades individuais através da interpretação dos símbolos envolvidos, assim como a definição dos próximos passos necessários para a evolução de cada participante.

 

“Os objetos de poder tem impermanência, uns chegam e outros vão, cada instrumento tem seu poder e espírito”, afirma Margareth.

 

No final, realizamos uma última meditação no bosque do sítio, desta vez junto ao escudo pessoal.

 

Neste encontro foi trabalhada também a energia dos cantos xamânicos, que tornou toda esta experiência ainda mais profunda e intensa.

 

Módulo 4 – Roda de Cura

 

 

Neste módulo aprendemos a forma como se monta a “Roda de Cura” ou “Roda da Medicina”, que é a cosmologia de acesso universal à fonte direta, onde o que você intensiona se manifesta. É como ter em mãos o poder da criação, e que por isso deve ser utilizado com consciência.

 

É uma das 7 cerimônias sagradas dos nativos norte americanos, que entendem como “cura” tudo aquilo que precisamos manifestar em nossa vida para trazer mudança, alívio, bem estar e principalmente centramento para tomadas de decisões mais alinhadas ao propósito da alma.

 

A roda é formada por um círculo de poder e por forças disponíveis para a cura pessoal e coletiva, como as direções, os reinos e elementos que nos interconectamos. Ela contêm 24 pedras sagradas, onde cada uma delas tem uma posição e um significado único, além do poder de criar a conexão com as várias forças da natureza. Ao invocar as 4 direções e os 20 poderes, nos conectamos com a fonte primordial de tudo o que gera a manifestação física, saúde e conexão.

 

Uma das lições que ficam é a importância da gratidão, de honrar a vida, de ter um olhar amoroso e reverenciar o todo, assim como fazem os povos nativos e como acontece também na montagem da roda de cura, quando colocamos pedra por pedra sobre uma superfície, nos conectando amorosamente a cada direção, reino e elemento que compõe a vida. A Margareth explica que é por isso que na roda de cura organizamos a nossa vida e a nossa conexão com a roda da vida.

 

Podemos usar a roda de cura para muitas situações, como ferramenta pessoal de conexão com os poderes da natureza e também utilizar a sua estrutura e geometria para atendimentos terapêuticos individuais ou em grupo.

 

Só de montar a roda da cura já surgem insights importantes, e a tomada de consciência das questões sempre melhora o quadro geral das situações.

 

A roda pode ser montada em nosso altar pessoal, pode ser utilizada para constelações familiares ou até mesmo para honrar os ancestrais através da cosmologia e da geometria sagrada que a compõe.

 

Na sequência, participamos de uma meditação guiada ao som do tambor, onde cada participante deitou ao lado da sua roda de cura e entregou simbolicamente o seu objetivo atual juntamente com suas necessidades de cura para criar assim uma nova realidade.

 

Margareth indica ainda algumas ervas para a limpeza energética da casa, como a sálvia branca ou alecrim. E quando a intenção for de alcançar a interiorização para facilitar a prática de meditação, o uso do palo santo é recomendado.

 

Estes foram alguns pontos que selecionamos entre os inúmeros aprendizados que tivemos durante estes dias do Curso de Xamanismo. Foram muitas experiências intensas e vivências únicas sob a condução da Margareth, uma verdadeira representante xamã, conectada com forças superiores.

 

Para sentir um pouco mais do que foi o curso, leia abaixo os depoimentos de alguns participantes:

 

“Foi uma experiência única com descobertas e sentimentos especiais. Estou amando o curso e as pessoas lindas que conheci. Gratidão!”

Elisabeth Costa

 

“Adorei a Roda de Cura. Margareth deixa todo mundo muito à vontade e a gente se sente verdadeiramente acolhido, adorei a energia e a seriedade do trabalho realizado. Fizemos nosso Bastão da Fala e depois compartilhamos a experiência com todos, expressando nossos sentimentos mais profundos, foi um momento muito bonito e emocionante – realmente uma cerimônia sagrada de expressão. E no final teve ainda o Resgate de Alma, uma cerimônia que traz liberdade e paz profunda, sensação de dever cumprido. Foi um dia inesquecível que guardarei no meu coração com muito carinho. Obrigada.”

Claudia Hubert

 

“Pra mim foi muito importante, me mostrou situações que eu jamais imaginava que estava presa….realmente me resgatou de verdade!”

Alessandra

 

Informações Margareth Souza:

Site: https://www.margarethsouza.com.br/

Facebook: https://www.facebook.com/margarethsouzaterapeutaholistica/